quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Crowdfunding Pode Resolver Mais Problemas do que Cientistas Sociais

Crowdfunding Pode Resolver Mais Problemas do que Cientistas Sociais
A democracia funciona melhor junto da sociedade civil. No entanto, a sociedade civil é construída pela resolução de problemas locais, sem depender das mãos remotas dos políticos e da democracia. Pode parecer um paradoxo, mas, na realidade, a expansão da chamada sociedade civil não requer nem políticos, nem eleições, nem programas eleitorais mais extensos.
A Vida em uma Sociedade Civil
Quando o filósofo francês Tocqueville viajou pelos Estados Unidos no século XIX, ficou surpreso com a sociedade civil em comparação à França. O que mais o surpreendeu não foram os eleitores que folheavam os programas eleitorais de partidos e políticos, nem discussões públicas sobre gastos federais.
Foi a habilidade dos americanos de configurar e formar associações, clubes e sociedades para resolver qualquer problema que enfrentassem. Ele admirava as pessoas que não esperavam a ajuda dos políticos, mas uniam forças e lidavam com um problema usando o conhecimento local de um lugar e tempo específicos.
No início do século XX, praticamente todos os americanos eram membros de várias associações que tratavam de tudo, desde entretenimento, lutas contra dependência, fornecimento de seguros, caridade, aposentadoria ou infra-estrutura local.
Quando a Estátua da Liberdade veio da França para Nova York no final do século XIX, foi necessário construir um pedestal para ela. Então o governador Theodore Roosevelt (não deve ser confundido com Franklin D. Roosevelt) se recusou a financiá-lo com recursos públicos. Então, os residentes dos EUA arrecadaram o dinheiro basicamente através de um crowdfunding para construir a base. Isso parece inimaginável hoje.
Os cientistas sociais lamentam esse tipo de sociedade nos EUA ainda hoje. Um dos fatores que estavam por trás de seu declínio foi a extrusão e a substituição da sociedade civil por serviços públicos prestados pelo Estado através de mecanismos democráticos – uma luta retórica pelos ouvidos e corações dos eleitores. Hoje em dia, os políticos disputariam uns com os outros para financiar o pedestal, ou a estátua como um todo – tudo com fundos públicos.
É muito improvável esperar que possamos criar uma sociedade civil utilizando os mecanismos que gradualmente contribuíram para sua diminuição. Construir uma sociedade civil de cima pra baixo não funciona.
A sociedade civil é importante por muitas razões, uma das quais é a criação e expansão da confiança em uma grande sociedade aberta, repleta de pessoas que não se conhecem pessoalmente. Essa confiança é fundamental para a vida em uma sociedade onde a cooperação pacífica e a divisão produtiva do trabalho prevalecem. Nesta atmosfera, você pode deixar sua bicicleta destrancada em seu edifício e ir ao supermercado que está aberto às 10 da noite de domingo. Uma série de estudos econômicos mostram que a confiança é um dos principais fatores que influenciam o crescimento do bem-estar na sociedade.
É Necessário uma Aldeia Digital
Então, como podemos reconstruir uma sociedade civil e aumentar a confiança entre pessoas em uma grande população? Uma possível resposta pode ser a Internet e as novas “tecnologias sociais” associadas, como economia compartilhada e crowdfunding.
A economia compartilhada baseou seu modelo de negócio em melhorar a confiança entre pessoas totalmente estranhas que não têm medo de passar a noite na casa de um desconhecido, ou vice-versa, para deixar alguém que nunca conheceu ficar em sua casa. Ou elas não têm medo de entrar em um carro e se deixar levar por centenas de quilômetros por todo o país, confiante de que chegarão ao seu destino.
A economia compartilhada cria “clubes virtuais” especiais que permitem espalhar os benefícios das pequenas comunidades a uma sociedade grande e aberta.
O Crowdfunding facilita a conexão entre pessoas para resolver seus problemas locais. Se o seu parque local está em decadência, o seu bairro está exposto a um aumento de criminalidade, ou a iluminação pública é desligada devido a problemas fiscais do governo local, com uma plataforma de crowdfunding você pode reunir os fundos necessários para resolver os problemas por meio da iniciativa do próprio cidadão, sem precisar comparecer a uma audiência do governo e revisar o orçamento.
As pessoas dificilmente ficam entusiasmadas com ideias distantes e abstratas, como participação no processo democrático ou envolvimento em uma “discussão pública”. É muito mais fácil envolvê-las em ações que estão acontecendo ao seu redor e confiar nas pessoas quando vêem uma melhoria direta em sua própria situação. A Internet traz essas possibilidades e as novas “tecnologias sociais”, como economia compartilhada e crowdfunding. Esta pode ser uma das maneiras para restaurarmos – ou criamos – a nossa sociedade civil.
Tradução: Tuana Neves

DOM PEDRO I E A ESCRAVIDÃO

DOM PEDRO I E A ESCRAVIDÃO
"Eu sei que o meu sangue é da mesma cor que o dos negros"
-Dom Pedro I do Brasil

Dom Pedro I não acreditava em diferenças raciais e muito menos em uma presumível inferioridade do negro como era comum à época e perduraria até o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Era também completamente contrário à escravidão e pretendia debater com os deputados da assembleia constituinte uma forma de extingui-la. O monarca acreditava que a melhor maneira de eliminar a escravidão seria de uma maneira gradual em conjunto com a imigração de trabalhadores europeus para substituir a mão-de-obra que viria a faltar.

Pedro tinha noção de que não detinha meios para abolir o sistema escravocrata, a não ser convencendo a sociedade brasileira. Contudo, a escravidão não era utilizada por apenas ricos aristocratas como popularmente se imaginava. Pessoas humildes compravam com seus poucos recursos escravos que pudessem trabalhar por elas. Libertos também detinham seus próprios escravos e até mesmo estes possuíam escravos. A escravidão não se resumia somente a negros, e havia casos de brancos escravos também. O Imperador combatia publicamente a escravidão e entrava em choque com a população brasileira como um todo que via em suas ações uma demonstração de "autoritarismo".

Segundo o próprio Pedro I:
"Os escravos nos inoculam todos os seus vícios, e nos fazem corações cruéis, inconstitucionais e amigos do despotismo. Todo senhor de escravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo, acostuma-se a proceder a seu alvedrio[arbítrio], sem lei nem roca, às duas por três julga-se, por seu dinheiro e pelo hábito contraído, superior a todos os mais homens, espezinha-os [humilha-os] quando empregado público, e quando súdito em qualquer repartição não tolera nem sequer a menor admoestação [repreensão com brandura], que logo o seu coração, pelo hábito de vingar-se e de satisfazer-se as suas paixões, lhe esteja dizendo: ‘Se tu foras meu escravo’…"

Poucas foram as pessoas que se aliaram a Pedro na primeira metade do século XIX na luta pelo fim da escravidão, tais como: José Bonifácio, João Severiano Maciel da Costa e Hipólito da Costa. A maior parte, entretanto, permaneceu hostil às ideias abolicionistas. Seriam necessárias várias décadas até que seu filho, Pedro II, e sua neta, a princesa Isabel, lograssem convencer a sociedade brasileira da necessidade de extinguir a escravidão, que era chamada de "cancro [câncer] social".

De acordo com José Murilo de Carvalho, a prova "da força da escravidão é o fato de que nenhuma das muitas revoltas regenciais propôs sua abolição geral. Quando os malês se rebelaram em 1835, buscavam a liberdade apenas para os irmãos de fé muçulmana". O abolicionismo de Pedro I e de Pedro II viria a custar a coroa a ambos. Sobre o papel do primeiro imperador na luta pelo fim da escravidão, a historiadora Isabel Lustosa diz que:
[…] d. Pedro I foi um governante muito à frente da elite brasileira do seu tempo. Ele afrontou os valores da escravidão, combatendo com vigor o hábito de alguns funcionários públicos de mandar escravos para trabalhar em seu lugar; concedendo lotes aos escravos que libertou na Fazenda de Santa Cruz; no Rio de Janeiro e na Bahia, onde os ricos circulavam em liteiras e qualquer pessoa que pudesse ter dois escravos tinha condições de se fazer transportar pelas ruas numa rede amarrada num pau que os escravos sustentavam nos ombros, lembra Macaulay, d. Pedro andava a cavalo ou circulava numa carruagem puxada por cavalos ou mulas e dirigida por ele mesmo; e, como foi visto, não permitiu que seus súditos lhe prestassem a homenagem tradicional de carregar sua carruagem nas costas por ocasião do Fico.

Por fim, segundo o Professor Gastão Reis, em Confraternização na ALERJ no ano de 2013, o ponto culminante que forçou a abdicação de Dom Pedro I em 1831 foi que, ainda naquele ano, Sua Majestade queria a abolição da escravatura.

FONTES:
SOUSA, Otávio Tarqüínio de. A vida de D. Pedro I. Rio de Janeiro: José Olympio, 1954.
NARLOCH, Lenadro. Guia politicamente incorreto da história do Brasil. 2ª ed., revista e ampliada. São Paulo: Leya, 2011
CARVALHO, José Murilo de. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.17
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.129

Lula Sequer Ajuda os Pobres da Sua Própria Família

Lula Sequer Ajuda os Pobres da Sua Própria Família


Alguns membros da família de Lula estão revoltados com a notícia de que o irmãozinho famoso, Lula, aplicou 9 milhões para a sua própria aposentadoria.

Quando muitos de seus irmãos e irmãs estão doentes, até com câncer, e precisavam de melhor tratamento médico.

Lula tem 17 irmãos ainda vivos.

E ainda tem a coragem de semear o ódio dizendo que somos nós de São Paulo que causamos a pobreza da sua família.

E não a falta de valores familiares e comunitários como a Paternidade Responsável da família Silva.

1. Jackson da Silva,
2 . Ruth da Silva,
3. Maria Ferreira Moreno,
4. Guilhermina da Silva,
5. Maria da Silva Chamone,
6. Marinete Leite Cerqueira,
7. Lindinalva Silva,
8. Marina da Silva,
9. Frei Chico,
10. Genival Ignacio da Silva,
11. Jaime da Silva,
12. Jose Rubens da Silva,
13. Odair da Silva,
14. Jose Inacio da Silva,
15. Antonio Roberto da Silva,
16. Germano da Silva,
17. Joao Ignacio da Silva Neto.

Segundo a Isto É, “Todos os irmãos do presidente Lula têm problemas de saúde. Jaime e Maria enfrentaram cânceres. ”

“Frei Chico é cardíaco.

Vavá tem complicações ósseas.

Marinete está com uma doença grave que os irmãos não revelam.”

“Só tem o Lula bom ainda”, afirma Frei Chico.

Segundo a Folha, alguns irmãos moram com a maior dureza.

O primogênito, Jaime, 73, vive numa periferia pobre de São Bernardo.

“Lula foi eleito para resolver os problemas do Brasil e não da família Silva”, resigna-se Jaime.

Mas com 9 milhões próprios, Lula não precisaria nem mexer os pauzinhos, somente colocar a mão no bolso.

A Direita acredita em valores familiares, o maior líder da Esquerda, venerado apesar de ser bandido, nem ajuda sua própria família.

Lula acha que a Direita deveria ajudar sua própria família, por ser um direito humano.

Famílias sempre se ajudaram mutuamente, por que a esquerda não incentiva essa solidariedade?

“Ter um irmão no Palácio do Planalto, causa muito mais dissabor do que alegria.”

Revoltado, Frei Chico é o único irmão motorizado.

Para alguém que falava o tempo todo em fraternidade humana, socialismo, solidariedade e igualdade, e ajudou Cuba e Venezuela, Lula nada fez para a sua própria família.

Petistas que ainda possuem ética e dignidade humana não vão se manifestar indignados?

Vamos contar.

Apesar de pregar o Socialismo nos seus discursos conclamando ajudar os pobres, Lula sequer ajudou os pobres de sua própria família.

FONTE :https://blog.kanitz.com.br/lula-e-familia/

COISAS DAS NEOFEMINISTAS NUDEZ NA FRENTE DE CRIANÇAS

ASSISTAM O VÍDEO


LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Leonardo Lima
15 h · 
A arte provocativa como o próprio nome diz provoca reações. Há quem goste e quem não goste.
Pintar quadros e escrever provocações não é violento e faz parte da liberdade de um ambiente de livre expressão.
Também é livre a reação não violenta de quem não gostou através da crítica, do boicote e o que mais não seja contra a lei.
Provocar e reclamar da reação não violenta dos provocados é coisa de gente sem caráter.
Exigir que o provocado fique quieto aceitando tudo sob pena de o chamar de tudo o que é nome é coisa de gente covarde.
Se vai provocar ao menos tenha a decência de assumir as consequências se estas se derem dentro dos mesmos limites que permitiram a provocação em primeiro lugar.
Também, se tudo o que se escreve em um quadro e se coloca em exposição como arte é imune à críticas ou à lei então imaginemos quadros pintados assim:
"Gay também é gente mas nem tanto"
"Casar com uma mulher mestiça é aceitável mas se fosse branca seria melhor"
Imaginem a reação dessa galerinha "provocadora" diante de provocações toscas como estas. Imaginem se o Bolsonaro pintasse um quadro desses...
E não, não há diferença. A frase "Criança viada travesti da lambada" é sim uma frase sobre pedofilia, há também imagens mostrando zoofilia o que até onde eu sei é crime no país assim como a homofobia e o racismo exemplificados.
No meu mundo eu quero que todas estas provocações toscas possam ser feitas sem que sejam proibidas por força do estado.
Eu faço questão que seja assim pra que eu tenha o direito de chamar todos estes provocadores toscos de filhos da puta sem ser importunado pelo estado também.
Se vai se esbaldar com o direito de liberdade de expressão esteja preparado pra colher os resultados.